A comparação mais utilizada para um fundo de investimento é a de um condomínio onde os investidores são os condôminos que rateiam as despesas com a administração de seu patrimônio. Ao ingressar num fundo, o investidor adquire uma cota, ou seja, uma parte dele. O gestor do fundo é quem terá a responsabilidade de decidir onde colocar o dinheiro dos “condôminos”.
Perguntas e Respostas
A vantagem do fundo de investimento é poder contar com um profissional experiente (o gestor do fundo) que trabalha para investir o seu dinheiro nas melhores oportunidades. Você poderia fazer isso sozinho, comprando ações, por exemplo, mas isso demanda tempo, experiência e muito conhecimento do mercado financeiro. Se esse não é o seu caso, sim, vale a pena aplicar em fundos de investimento.
Não invista tudo o que tiver no mesmo fundo. Procure diversificar. Isso porque um investimento não é uma certeza de lucro. Como uma empresa que pode ter resultados ruins em um ano e bons em outro, um investimento também pode ter prejuízos e você precisa estar preparado. Mas isso é relativo, depende da classificação do fundo (Referenciado, Renda Fixa, Multimercados, Ações, etc.) e da estratégia utilizada. Por exemplo, a probabilidade de um fundo DI ou Renda Fixa amargar prejuízo é bem menor do que um fundo de ações. Em geral, fundos de investimento bem gerenciados podem apresentar épocas de acúmulo de prejuízos, mas, no horizonte de longo prazo, têm um retorno muito melhor do que uma poupança, por exemplo. Além disso, cada fundo possui um valor mínimo de aplicação, que varia conforme as características do produto (tipo de fundo, estratégia adotada, etc.) e da instituição que fará a gestão do fundo. Portanto, em vez de se perguntar quanto deve investir, pergunte-se quanto dinheiro você pode deixar aplicado rendendo por um certo tempo.
Investir em fundos significa converter o dinheiro em forma de cotas.
Uma cota nada mais é do que uma fração do fundo. Quanto maior o valor do investimento, mais cotas terá o cliente, quantidade que permanece a mesma, a menos que o investidor faça novas aplicações ou resgates O valor dessas cotas, de cada um dos fundos de investimento, precisa ser divulgado diariamente pelas instituições.
Fica mais fácil entender vendo um exemplo: você fez uma aplicação de R$ 10 mil, quando 1 cota valia R$ 5 mil. Isso quer dizer que você adquiriu 2 cotas. Um ano depois, 1 cota já está valendo R$ 6 mil. Portanto, ao resgatar suas 2 cotas, você terá R$ 12 mil. Claro que esses números estão bem arredondados. É bem mais provável que, ao aplicar seu dinheiro, você seja informado que adquiriu algo como 2,387634 cotas, por exemplo.
Sempre que for ler sobre um fundo de investimento, procure as informações abaixo.
Objetivo do fundo ou objetivo de retorno: quanto o fundo espera proporcionar de retorno e que índices devem ser usados para acompanhar a performance. Por exemplo, alguns fundos pretendem superar o Índice Bovespa, outros, buscam atingir um percentual do CDI.
Taxas: confira as taxas praticadas pelo fundo como as de administração e de performance (cobrada em alguns fundos, essa taxa incide sobre a se a rentabilidade que ultrapassar aquela estipulada pelo fundo.
Aplicação inicial/Movimentação inicial: valor mínimo para que você inicie a aplicação.
Mínimo para movimentação: valor mínimo para novas transferências para essa aplicação.
Resgates: há duas informações que você precisará nesse caso:
- Tempo de conversão da cota: quanto tempo levará para que a quantidade de cotas que você possui seja convertida em dinheiro. Exemplo: D+0 = será convertida no mesmo dia.
- Tempo de crédito/liquidação: em quanto tempo o dinheiro voltará para sua conta. Exemplo: D+3 = três dias a contar da sua solicitação, você receberá o dinheiro do resgate.
Qualquer aplicação financeira está sujeita a taxas e impostos. As principais taxas nesse mercado são: taxa de administração do fundo, taxa de performance (quando o fundo ultrapassa sua meta de rentabilidade) e as taxas de entrada e saída. Essas informações devem constar no site das instituições financeiras e variam para cada fundo. Todos os fundos de investimento possuem essas informações em seus regulamentos (estatuto social, onde constam os direitos e deveres dos cotistas bem como os aspectos relativos à organização social do fundo). Leia o Prospecto e o Regulamento antes de investir.
Quanto aos impostos, é importante considerar o imposto de renda e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Este último, só é cobrado se você realizar um resgate em menos de 30 dias após a aplicação inicial – portanto, evite esse tipo de movimentação.
Os principais tipos de fundo de investimentos são: fundos de curto prazo, referenciados, renda fixa, multimercados, ações, cambiais e de dívida externa. No Brasil, os mais populares são os de renda fixa, referenciados, multimercados e de ações, por combinarem modalidades conservadoras até as mias arrojadas.
Para mais dicas sobre o assunto, acesse o site da ANBIMA: Como Investir.
Pela legislação brasileira, é obrigatória a participação do corretor na contratação de seguro. A profissão de corretor de seguros, criada pela Lei 4.594, de 29 de dezembro de 1964, exige exame de habilitação e registro na Susep - órgão que regulamenta o setor de seguros.
Esse profissional é investido de poderes de representação do segurado junto às seguradoras. Assim, ele é livre para intermediar apólices com qualquer Seguradora sem que haja vínculo empregatício com essa, prevalecendo a independência/autonomia da responsabilidade.
Durante a contratação do seguro é de suma importância que o segurado confira os dados informados/transmitidos à seguradora junto com seu corretor, pois possíveis falhas nas informações repassadas à cia. poderão acarretar problemas futuros, como o aumento do valor do prêmio e até mesmo a recusa de um sinistro.